sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

O Connect Sped e a Governança Tributária



Um conceito que a cada dia ganha mais foco das empresas é a Governança Tributária. Impulsionado pelo complexo sistema tributário brasileiro e suas obrigações acessórias, este assunto passou a ser tratado com prioridade pelas empresas. Ao pesquisar, encontramos farta referência do tema que corroboram a importância que este tomou para o empresariado brasileiro. 

Destaco alguns trechos de reportagens de revistas e publicações:
- Revista Governança Tributária Edição 3 de Agosto de 2013 - Páginas 22 e 23 - Governança Tributária sob a Ótica dos Especialistas
“É bom dizer também que o fisco, por meio do Sped, está praticando uma governança pública tributária. E o contribuinte precisa ter consciência que o Estado está fazendo o papel dele para refinar seus instrumentos de fiscalização, gerando uma capacidade de arrecadação maior”, afirmou. “E da parte do contribuinte, ele tem também que praticar uma governança privada tributária e para isso ele deve procedimentar”. 
De acordo com o professor doutor, Antonio Carlos Rodrigues do Amaral, advogado tributarista especializado em transações empresarias domésticas em internacionais, o Brasil tem um dos sistemas tributários mais complexos e burocráticos do mundo. “São incidências tributárias cujos fatos geradores se sobrepõem, utilização de bases tributárias em comum pela União, Estados e Municípios e exigências de obrigações acessórias custosas e complicadas. Assim, como parte integrante e fundamental da Governança Corporativa, a Governança Tributária é um dos mais importantes e imprescindíveis instrumentos de gestão empresarial”, comentou

- Revista Business Magazine da KPMG - Páginas 30, 31, 32 e 33 - Compliance tributário na era digital
"As empresas vivem um período de profunda adaptação na forma de organizar e transmitir informações às autoridades fiscais. Nos últimos anos, a digitalização de arquivos provocou um sensível aumento na carga de obrigações acessórias. E, com o avanço tecnológico dos órgãos públicos, a fiscalização deixou de ser feita por amostragem. Isso significa que a totalidade das informações geradas pelas companhias pode ser monitorada. As autoridades fiscais federais, estaduais e municipais já têm tecnologia e mão de obra capazes de fazer uma verificação detalhada das informações, o que aumenta os riscos ao compliance: os erros e inconsistências podem ser mais facilmente detectados na malha fina. E gerar pesadas autuações."
“É tudo muito recente e complexo. As empresas precisam de mais investimentos em hardware e software para se adequarem a essa nova situação. É importante melhorar os processos na origem das informações que serão encaminhadas ao Fisco”, explica Marlon Custódio, sócio da KPMG no Brasil na área de Consultoria Tributária. Segundo ele, é aconselhável realizar uma análise preventiva, adotando critérios de validação e cruzamento de dados antes do envio dos arquivos digitais ao Fisco. Os dados que devem ser transmitidos, normalmente, ficam dispersos nas companhias e são gerados por sistemas de informática diferentes, como softwares de gestão ERP e soluções fiscais, que não interagem entre si. Em empresas menos estruturadas, as informações são mantidas em simples planilhas que, muitas vezes, ficam apenas no computador do funcionário encarregado de atualizá-las.

Este é apenas um minúsculo Clipping deste assunto e que já nos mostra a relevância que o assunto tomou e a grande oportunidade que temos com o Connect Sped.

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